quarta-feira, 29 de agosto de 2012

NOVA TAREFA PARA REFLEXÃO



 Em uma perspectiva pedagógica colaborativa fica em xeque a divisão tradicional entre professor e aluno como sendo o primeiro, sujeito do processo, aquele que sabe, que pensa, que diz, e o segundo como mero objeto, o que não sabe, que escuta, que se acomoda em uma posição passiva. Pela ótica Freireana o processo de ensinar e aprender não pode ser conduzido de maneira passiva, como na “educação bancária” que o estudante é uma “mente vazia” a se “depositar” conhecimentos. Deve-se estabelecer uma relação horizontal entre educador e educando onde tanto um quanto o outro aprofundam seus conhecimentos em torno de um mesmo objeto cognitivo (Freire, 1987).

 Nesta mesma linha, o Construtivismo, teoria consolidada no século XX, e que tem como principais e
xpoentes Piaget, Vygotsky e Wallon nunca esteve tão atualizado. A nosso ver as transformações das tecnologias e a popularização da internet estabeleceram condições favoráveis à difusão desta concepção e metodologia que, guardadas as diferenças entre seus teóricos, enfatizam que a construção do conhecimento se dá pela interação dialética do homem e seu meio sócio-cultural, portanto o conhecimento é sempre mediado.

IURI ALMEIDA

 Fonte:http://saladosprofessores.ning.com/page/wiki-e-o-sistema-de
 Será que o texto é correto em dizer que o conhecimento é sempre mediado?


Wiki e o Sistema de Aprendizagem Colaborativa
saladosprofessores.ning.com
Escrito por: Cristina Monaco  “Ninguém educa ninguém, nem ninguém aprende sozinho, nós homens (mulheres) aprendemos através do mundo”. Paulo Freire  “O conheci…

5 comentários:

  1. Podemos perceber, que essa divisão tradicional entre professor e aluno, em que o mesmo torna-se uma figura passiva no processo de aprendizagem deve ser abolida dia após dia. As novas formas de tecnologias impostas nesse novo contexto de aprendizagem, faz com que o professor/mediador seja influenciador de novos horizontes e colaborador neste processo, pois, tanto o educador, como o educando, aperfeiçoarão seus conhecimentos.

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  2. Mesmo com os avanços da tecnologia sempre vão existir pessoas para aprender algo novo, é o professor neste contexto deve buscar uma nova configuração, frente aos novos tempos e principalmente com o apoio direcionado; em atualizações cíclicas diante das novas instrumentalizações a serem aplicadas na educação (No processo de ensino aprendizagem) Sendo o professor um mediador ativo e atuante, nestes novos tempos. Buscando aprender a aprender. Ferreira.

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  3. “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.”
    Paulo Freire
    Assim, percebemos que o ato de educar está em constante movimento, na educação formal, não formal e informal. Aprendemos com os exemplos, uns com os outros de forma que muitas vezes não percebemos.
    A escola é o espaço direcionado para que ocorra essa aprendizagem, é neste ambiente que se espera que esse processo de aprendizagem ocorra de forma consciente. O que ocorre é que muitas vezes os alunos não tem essa consciência do que acontece, qual o seu papel ali na escola. E por outro lado o professor fica esperando que alguém faça esse papel na escola.
    Acredito que o autor, nos leva a essa reflexão para o ato de ensinar de forma consciente, refletindo, pesquisando, criando, sendo construtor do conhecimento. Professor – Aluno – Professor, ser ponte, ouvindo, pensando junto. Uma relação de parceria na educação.

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  4. Temos que perceber que tudo que envolve a sociedade, se encontra em plena evolução. No universo da sua complexidade a educação não é diferente. Os métodos anteriores com certeza serviram de base para se chegar as conclusões que evidenciamos no atual momento e que cada um desses métodos tiveram seus prós e contras nessa busca incansável do ideal.

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  5. Como já citei em outro momento,o conhecimento é a relação entre o sujeito conhecedor e o objeto a ser conhecido. Dessa forma somos todos produtores de saber, responsáveis em produzirmos nossas histórias. Nesse caso o professor media, sinaliza, apara as arestas e direciona o aluno ao encontro de suas próprias conclusões.

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